"Ouvi chocada a música que tanto tentei encontrar em meus sonhos. Não sabia quanto
tempo tinha se passado enquanto me sentava e escutava. Talvez o tempo tivesse parado.
E Nathaniel...
Eu podia ficar ali para sempre vendo Nathaniel. Era como se ele estivesse fazendo amor.
Seu rosto se tornou um retrato da completa concentração. Os dedos eram suaves e gentis,
acariciando as teclas. Acho que às vezes me esquecia de respirar. A melodia ecoava na noite,
dando um toque de melancolia à luz do luar. Finalmente, a música chegou a um crescendo
provocante e diminuiu suavemente até parar.
Por um bom tempo, ficamos sentados em silêncio..."
Antigamente eu tinha um preconceito muito forte com esse tipo de leitura, muito disso por conta do estardalhaço 50 tons de cinza confesso fui Maria vai com as outras porém depois de ler as trilogias 50 Tons e Crossfire eu deixei a opinião dos outros e formei uma própria, vou começar por A submissa pois acabei me apaixonando pelas duas trilogias citadas anteriormente e como já disse tenho dificuldade de escrever sobre o que realmente amo.
A submissa foi escrita por Tara Sue Me (adoro o nome dessa mulher), li por ai que também foi uma fanfic de Crepúsculo, e pelo que li A submissa veio primeiro, a história é narrada por Abigail King e já começa nos finalmente o romance vem depois, Abigail procura Nathaniel com esse objetivo: ter uma relação de dominante e submissa só que ela é nova nesse mundo o que não quer dizer que ela é ingenua.
O que gostei muito em Abby é que ela não é aquela personagem da menininha chatinha e sem sal que parecem ser características obrigatórias de uma protagonista, já Nathaniel é o rico poderoso, lindo e cheio de problemas e traumas emocionais, não me apaixonei por ele faltou profundidade, senti muita falta disso, quem é Nathaniel West? só vou saber quando ler O dominador e isso é interessante mas ao mesmo tempo super irritante (isso fez algum sentido?).
Apesar de ser uma relação BDSM não tem tanto sadomasoquismo, porém isso não quer dizer que não haverá cenas mais violentas e isso é bem interessante porque quando as pessoas falam de submissos, dominantes e relações BDSM pensam logo em sádicos e masoquistas e em dor muita dor, mas nem sempre é assim é mais sobre ceder o controle e sobre confiança.
Acho que Tara Sue Me foi fantástica em conseguir fazer com que o livro não tivesse características de fanfic e apesar de amar 50 tons acho E.L James não fez isso tão bem ainda é possível ver traços de Crepúsculo na historia.
Por: Mila.
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